quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Homeossoma para terapeutas Homeopatas - Início FEVEREIRO 2020

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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Homeossoma para terapeutas - Início Agosto 2019



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segunda-feira, 8 de julho de 2019

LATRODECTUS CURASSAVICUS

THERIDION CURASSAVICUM = LATRODECTUS CURASSAVICUS (ther)

Orange-spider

Aranha Laranja de Curaçao

Resultado de imagem para Aranha Laranja de Curaçao


Aranha pertencente à família Theridiidae. Esta aranha tem o tamanho do caroço de uma cereja; tem um aspecto preto-aveludado quando jovem, com linhas antero-posteriores compostas por pontos brancos; tem três manchas laranjas sobre as costas, e uma grande mancha amarela em sua barriga. Seu veneno é particularmente virulento, causando nervosismo, fraqueza, tremores, frialdade, ansiedade, desmaios, e suores frios. O remédio foi introduzido e experimentado por Hering, em 1832. Prepara-se a tintura com o animal vivo.

KENT:


Sensibilidade histérica com extremo agravamento de ruído, movimento e esforço marca este remédio como único. As dores são agravadas pelo ruído e movimento, e os nervos estão em tal estado de sensibilidade que uma emoção dolorosa passa sobre o corpo em ondas e náuseas se segue. A náusea do barulho é surpreendentemente estranha. Cura os casos mais difíceis de irritação da coluna, quando os sintomas estão de acordo. Catarro crônico do nariz. Necrose do osso. Consumo rápido. Emagrecimento. Aumento das glândulas. Fome constante e sede. Foi um remédio com os velhos mestres para condições escrofulosas. Grande lassidão. As queixas são amenizadas pelo calor e durante o descanso. Desmaio de menos esforço. Sensação de frio, tremor e ansiedade. Tão agitado que ela deve se manter ocupada, embora não consiga nada. Os ossos estão doloridos.

Tristeza e depressão mental. Conduta histérica, hilaridade. Aversão ao trabalho e ao seu negócio. Alegria e cantando com dor de cabeça.

Vertigem ao fechar os olhos , a partir do movimento, de inclinar-se, a bordo de um vaso, de todo ruído , com náusea, vômito e suor frio. Desperta às 11 da noite com vertigem e pulso lento. Vertigem com visão fraca e dor nos olhos. Vertigem e náusea de fechar os olhos ao se ajoelhar na igreja. Vertigem como a doença do mar.

A dor de cabeça é mais violenta, agravada pelo movimento, agravada por falar, agravada por bebidas quentes, com náuseas e vômitos. Sensível a luz e ruído. Dor na testa estendendo-se ao occipital, agravada pelo ruído, movimento e ar frio. Dor de cabeça no começo para se mover. Sensação como se o vértice não pertencesse a ela, como se ela pudesse tirá-lo. Dor profunda nos olhos. Reclamações de insolação. Pressionando a dor nos templos. Dor pulsante no olho esquerdo e na testa. Não posso deitar com a dor de cabeça. Comichão no couro cabeludo e nuca à noite.

Este remédio cura muitos sintomas do olho nervoso. Piscando, mesmo quando os olhos estão fechados. Como um véu diante dos olhos. Visão dupla. Sensível à luz. Diplopia Flutuando. Náusea e mãos frias. Pressionando a dor atrás dos olhos. Fechando os olhos, náuseas e vômitos.

A audição é muito aguda. Pelo menos o ruído penetra todo o corpo, especialmente os dentes, agrava a vertigem e causa náuseas. Apressando ruídos nos ouvidos como uma cachoeira. Pressão nos ouvidos. Plenitude atrás das orelhas.

Curou o catarro de nariz mais obstinado com descargas amarelo-amarelo ou verde-amarelo grossos ofensivos. Pressionando a dor na raiz do nariz. Secura no nariz. Paroxismos de espirros violentos.

O rosto está pálido e doentio. Transtorno de manhã ao acordar. Espuma na boca com frio. Dentes sensíveis à água fria e sons estridentes. Dor de dente provoca choro. Queimando nos dentes. Sabor salgado na boca. A língua parece queimada. A boca parece entorpecida. Gosto prejudicado.

Deseja bebidas de vinho e azedo. Muita sede. Deseja comida, mas não sabe o que.

Náusea com muitas queixas e de muitas causas. Náusea pela manhã ao levantar-se, ao barulho, ao fechar os olhos, ao olhar muito tempo para um objeto, em movimento, de falar, de andar rápido em uma carruagem, de andar nos carros ou em um navio. Náusea com dor de cabeça, com vertigem; náusea agravada por bebidas quentes. No enjôo de mulheres nervosas, quando fecham os olhos para se livrar do movimento do vaso, ficam mortalmente doentes. Sensibilidade do estômago.

Este é um remédio útil em muitas condições do fígado, com dor ardente, agravada pelo toque, movimento e ruído, e vômito biliar.

Dor na virilha em um homem após o coito; no movimento, e na elaboração do membro. Obstipação, com fezes moles e difíceis. Contração do ânus. Próstata aumentada com sensação de nódulo no períneo.

Deve surgir várias vezes durante a noite para urinar. Urina abundante durante a noite.

Ereção débil e desejo diminuído. Emissões seminais durante o sono da tarde.

Dor ferida na região do ovário, agravada pelo movimento. Menstruação suprimida.

Suspirando e respirando baixinho em escadas ascendentes.

Costura no peito sob o ombro esquerdo até a garganta. Consumo rápido. Ansiedade sobre o coração.

Espinha muito sensível, agravada pelo movimento, barulho, um jarro, pisando. Dor entre as escápulas. Anemia espinhal. Comichão nas costas e nuca.

Desenhar na coxa com uma sensação de frio, amenizada pelo calor. Coceira violenta de bezerro. Inchaço dos pés. Peso dos membros. Dores nos ossos como se quebrassem.

Agitando o frio. Suar facilmente. Transpiração gelada com desmaios, vertigens e vômitos à noite.

Coceira violenta da pele.


BOERICKE:


Hiperestesia nervosa. Tem afinidade pela diátese tubercular. Vertigem, dor de cabeça doentia, dor peculiar em torno da região do coração, phthisis flórida, scrofula foram todos tratados com sucesso com este remédio. SENSÍVEL AO RUÍDO; PENETRA O CORPO, ESPECIALMENTE DENTES. Ruídos parecem atingir pontos dolorosos no corpo. Rachitis, cárie, necrose. Phthisis, ponto alto no ápice esquerdo [ Anthrax ( Anthraci )]. Onde a solução indicada não é longa.

Mente

Inquieto; encontra prazer em nada. O tempo passa depressa demais.
Cabeça

Dor pior alguém andando pelo chão. VERTIGO, COM NÁUSEA E VÔMITO NO MENOS MOVIMENTO, particularmente ao fechar os olhos.
Olhos

Vibrações luminosas diante dos olhos; sensível à luz. Pressão atrás dos globos oculares Latejando sobre o olho esquerdo.
Nariz

Descarga amarelada, grossa, ofensiva; ozaena ( Puls ; Thuj ).
Estômago

Enjoo. Náuseas e vômitos ao fechar os olhos e ao movimento [ Tabac ( Tab )]. Dor aguda no lado esquerdo sobre o aspecto anterior do baço. Queimando na região do fígado.
Respiratório

Dor no peito superior esquerdo [ Myrt ( Myrt-c ); Pix ; Anis ]. DOR EM COSTAS FLUTUANTES À ESQUERDA. ANSIEDADE CARDÍACA E DOR. Beliscar no músculo peitoral esquerdo.
De volta

Sensibilidade entre as vértebras; evita a pressão na coluna. Dores de ardor.
Pele

ARRANCANDO OS TRIBOS EM TODA PARTE. Pele sensível nas coxas. Sensações de coceira.
Modalidades

Pior : toque; pressão; a bordo; andar na carruagem; fechando os olhos; jarra; ruído, coito; lado esquerdo.

ALLEN:


O tempo passa rápido demais (muito devagar, Arg-n , Cann-i , Nux-m ). Vertigem: AO FECHAR OS OLHOS ( Lach , Thuj - ao abri-los, Tab ; olhando para cima, Puls , Sil ); DE QUALQUER OUTRO MESMO RUÍDO; auricular ou labiríntica (doença de Meniere). Náusea: pelo menos movimento, e especialmente em fechar os olhos ; de andar rápido em uma carruagem. Dor de cabeça: quando começar a mover-se, a partir de uma pressão pesada e sem brilho, inicie os olhos; violento, profundo, no cérebro; agg. deitado ( Lach); muito agg. de outros andando no chão, ou pelo menos movimento da cabeça. TODO O SOM PARECE PENETRAR ATRAVÉS DO CORPO INTEIRO, CAUSANDO NÁUSEA E VERTIGEM. Catarro nasal crônico; descarga grossa, amarela, esverdeada, ofensiva ( Puls , Thuj ). Dor de dente: todo som estridentepenetra nos dentes. Enjoo de mulheres nervosas; eles fecham os olhos para se livrar do movimento do vaso e se tornam mortalmente doentes. Pontos violentos no peito superior esquerdo, abaixo da escápula, estendendo-se até o pescoço ( Anis , Myr. , Pix , Sulph). Dores nos ossos todo, como se estivesse quebrado. Grande sensibilidade entre as vértebras, senta-se de lado na cadeira para evitar a pressão contra a coluna ( Chin-s ); agg. pelo menos nariz e jarra de pé no chão. Para extrema sensibilidade nervosa ; da puberdade, durante a gravidez e os anos do climatério. "Na raquite, cárie, necrose, aparentemente vai para a raiz do mal e destrói a causa." Dr. Baruch. Phthisis florida, muitas vezes afeta a cura se administrada nos estágios iniciais da doença. Em scrofulosis onde os melhores remédios escolhidos não aliviam.
Relação

Segue bem depois, Calc e Lyc .

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Efeito analgésico da bromelina do abacaxi é desvendado

Maria Fernanda Ziegler  |  Agência FAPESP



Velha conhecida da indústria farmacêutica, a bromelina – enzima encontrada no abacaxi – acaba de ter seu mecanismo de ação analgésica desvendado.

Pesquisadores da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em estudo apoiado pela FAPESP por meio de um Projeto Temático, descobriram que a bromelina é responsável pela liberação de encefalina – considerada uma morfina endógena – a partir de sua proteína precursora, a proencefalina, que também é encontrada na parede do intestino delgado.

No encéfalo, a liberação de encefalina a partir da proencefalina é bem conhecida pela ciência. Ela ocorre pela ação de proteases específicas – enzimas que quebram proteínas e peptídeos – presentes no tecido cerebral e é uma rota importante para o controle da dor. A encefalina age em receptores opioides, como a morfina.

“É uma questão que nos intrigava: como alguém que ingeria bromelina apresentava resposta analgésica. Sabe-se que essa enzima não pode entrar na circulação sanguínea, uma vez que isso provocaria um choque hipotensor violento, levando o indivíduo à morte [por isso não há administração intravenosa da bromelina para fins terapêuticos]. O efeito, portanto, teria que ocorrer por outro mecanismo, restrito à superfície do intestino”, disse Luiz Juliano, professor titular aposentado da Unifesp e um dos autores do artigo com resultados da pesquisa publicado na revista Peptides.

Juliano conta que há cerca de cinco anos descobriu-se que a proencefalina está presente em outros locais além do cérebro, entre eles o intestino. “Juntamos uma informação à outra e comprovamos com estudos in vivo a participação do conteúdo intestinal no controle da dor”, disse à Agência FAPESP.

Os pesquisadores da Unifesp verificaram, a partir de testes em camundongos, que, ao ingerir a bromelina – encontrada na polpa, mas principalmente no talo do abacaxi –, a enzima libera encefalina, digerindo a proencefalina presente também na parede do intestino delgado. Dessa forma, a encefalina gerada no processo entra na corrente sanguínea e desempenha ação analgésica periférica.

A descoberta abre perspectivas para o estudo da interação entre o conteúdo enzimático do bolo alimentar (e da microflora intestinal) com a parede do intestino na liberação de substâncias bioativas.

Relação entre intestino e cérebro

Os efeitos analgésicos do abacaxi são conhecidos há séculos pelos indígenas nas Américas. Tanto que, conta-se, exemplares da fruta usada para a redução de dor e na cicatrização de ferimentos foram levados para a Europa pelos primeiros navegadores europeus que chegaram ao continente americano.

Séculos depois, verificou-se que a bromelina agia não apenas contra a dor, mas também tinha atividade anti-inflamatória e atuava na quebra de proteínas. Isso permitiu o desenvolvimento de diversos produtos a partir do abacaxi pelas indústrias farmacêutica e alimentícia, para fins digestivos, analgésicos, cicatrizantes ou para amaciar carnes (leia mais em agencia.fapesp.br/28129).

A despeito do sucesso comercial, pouco se sabia sobre a relação dos efeitos analgésicos do abacaxi com seu papel na interface do intestino. As investigações feitas em camundongos pela equipe da Unifesp mostraram que a bromelina age na mucosa do intestino delgado liberando encefalina, que é absorvida e promove ação analgésica.

“A encefalina gerada no intestino atua principalmente na periferia do organismo, onde pode ter propriedades anti-inflamatórias”, disse Juliano.

De acordo com o artigo publicado na revista Peptides, a administração oral de bromelina em camundongos reduziu os níveis de proencefalina em um segmento do intestino delgado (chamado de jejuno) e aumentou os níveis de encefalina circulante.

Foi observada também redução na capacidade dos animais em sentir dor, com o efeito máximo detectado três horas após a administração oral de bromelina (extraída do talo do abacaxi) na dose de 3 mg/kg.

“O curioso foi observar que há um limite. O efeito permanece até certa dose de bromelina e, depois, conforme a dose é aumentada, começa a diminuir até não ser mais possível identificar ação analgésica. Isso ocorre por causa da hidrólise da encefalina, provavelmente no caso de bromelinas comerciais, que não são puras e contêm outras proteases”, disse Juliano.

Para entender melhor essa relação, é preciso compreender como a bromelina decompõe a proencefalina. A bromelina do talo do abacaxi tem alta preferência para quebrar proteínas localizadas logo após sequências de pares de aminoácidos básicos arginina (R) e lisina (K).

Por outro lado, a proencefalina contém cinco sequências de encefalina flanqueadas por pares desses aminoácidos. Após a hidrólise dos aminoácidos, a encefalina é liberada, o que foi confirmado a partir da síntese química de fragmentos da proencefalina tratados com bromelina.

De acordo com o professor Juliano, a preferência da bromelina pelos aminoácidos arginina e lisina, observada inicialmente em estudo de 1999, tem semelhanças com o mecanismo de ação da protease PC2, a principal enzima (convertase) que cliva proencefalina para gerar as encefalinas no cérebro. Essas observações também tiveram a participação do grupo da Unifesp.

“Essa preferência da bromelina pela arginina e pela lisina faz com que ela funcione à semelhança das enzimas específicas no cérebro que geram a encefalina. Nossos estudos mostram que os efeitos de bromelina e morfina são semelhantes. O que não é de se estranhar, pois a morfina age nos mesmos receptores da encefalina. Porém, o neurotransmissor analgésico é produzido de forma endógena no nosso organismo”, disse Juliano.

Segundo o pesquisador, a bromelina pode ainda ser uma ferramenta útil para ampliar o entendimento entre a conexão intestino-cérebro.

“Este trabalho não só explica o mecanismo de ação da bromelina como também nos instiga a examinar a interação do conteúdo intestinal com a parede do intestino, particularmente os elementos enzimáticos. Além dos alimentos, devemos atentar também para a microbiota e seus produtos, que seguramente geram enzimas proteolíticas. Essas podem resultar em respostas fisiológicas de alta relevância, tal como dor e inflamação, e também respostas imunológicas”, disse.


Fonte: Agência FAPESP
O artigo Enkephalin related peptides are released from jejunum wall by orally ingested bromelain (doi: 10.1016/j.peptides.2019.02.008), de Paulo Eduardo Orlandi-Mattos, Rodrigo Barbosa Aguiar, Itabajara da Silva Vaz Junior, Jane Zveiter Moraes, Elisaldo Luiz de Araujo Carlini, Maria Aparecida Juliano, Luiz Juliano, pode ser lido em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0196978119300245.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Scorpion


História Natural.
Escorpião (várias espécies).
Escorpião. 

NÃO Scorpionida. (Classe, Arachnida.) Tintura de animais vivos.

Clínico.
  • Salivação.
  • Estrabismo
  • Tétano.

Características.
  • As picadas de escorpião são atendidas com certa quantidade de perigo, especialmente para as crianças.
  • Os sintomas do esquema são de efeitos de picadas.
  • Scorp.
  • Não foi provado nas atenuações.
  • A dor e o inchaço da parte lesada são experimentados pela primeira vez, e os sintomas constitucionais se seguem.
  • Estes incluem sonolência, prostração e possivelmente tétano.
  • O estrabismo foi observado em alguns casos e as pupilas estão dilatadas.

Relações.
  • Compare: Vespa., Scol., Tarent., Apis.

Olhos.
  • Alunos dilatados.
  • Estrabismo leve.

Nariz.
  • Espirros freqüentes.

Face.
  • Trismus

Boca.
  • Saliva abundante.

Abdômen.
  • Meteorismo

Generalidades.
  • Parte mordida muito inchada, com dores violentas que duram de um a três dias.
  • Calor e dor no local mordido, sonolência, espirros, inquietação, depois saliva abundante, meteorismo, depois, trismo ou tétano.
  • Prostração completa.
  • Sempre dores agudas e diminuição da temperatura da parte mordida.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Scorpion



Este remédio homeopático é útil no Alzheimer, Autismo , TDAH , PANDAS e outros distúrbios neurológicos, juntamente com outros policrestos importantes .

  • Estrabismo O estrabismo foi observado em alguns casos e as pupilas estão dilatadas.
  • Tétano.
  • As picadas de escorpião são atendidas com certa quantidade de perigo, especialmente para as crianças.
  • Parte mordida muito inchada, com dores violentas que duram de um a três dias.
  • A dor e o inchaço da parte lesada são experimentados pela primeira vez, e os sintomas constitucionais se seguem.
  • Sonolência, prostração e possivelmente tétano
  • Espirros freqüentes.
  • Enfrente com trismo (lockjaw).
  • A saliva é abundante.
  • Calor e dor no local mordido, sonolência, espirros, inquietação, depois saliva abundante, meteorismo, depois, trismo ou tétano.
  • Prostração completa.
  • Sempre dores agudas e diminuição da temperatura da parte mordida.
  • Tema do remédio escorpião
  • Escorpiões vivem sob as rochas e picam suas presas até a morte por um ataque repentino.
  • Este remédio é usado para crianças com TDAH cujos pais os temem porque são violentos, perturbadores e causam problemas onde quer que estejam.
  • Escorpião é usado para crianças que são violentas se provocadas ou apenas por diversão.
  • Usado para crianças cujos pais temem ser prejudicados pela criança
  • Usado para crianças que não têm consciência e compaixão pelo sofrimento dos outros.
  • Essas crianças são destacadas, como a solidão, podem atacar se incomodadas
  • É diferente de dor ou prazer.
  • Remédio de escorpião é usado para crianças impossíveis que não podem aprender e são perturbadoras.
  • Pode haver danos genéticos, de um dos pais ser picado por um escorpião.
  • Essas crianças podem ser extremamente violentas , ferindo os outros apenas por diversão.
  • Eles podem ser maus sem consciência.
  • Os pais dessas crianças muitas vezes temem danos corporais de crianças Escorpião ou que estão caminhando para uma vida de crimes violentos.
  • As crianças são desapegadas, gostam de ficar sozinhas.
  • Indiferente a prazer ou dor, a opinião de outros deles ou a responsabilidade.
  • Eles se sentem removidos das demandas da sociedade.
  • Eles vivem em um isolamento auto-imposto, onde constroem uma loja de ódio.
  • Eles vêem o mundo como se estivessem olhando através de um buraco nas rochas.
  • Suas mentes ficam em branco quando se concentram e não conseguem pensar em mais de uma coisa de cada vez.
Fonte: homeopathy for women

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Como bactérias quase mortas por antibióticos podem se recuperar – e de quebra ganhar resistência



Uma proteína que bombeia produtos químicos tóxicos de células bacterianas de E. coli pode ganhar tempo até que micróbios quase mortos se tornem resistentes a antibióticos. A proteína, conhecida como bomba de fluxo de múltiplas drogas AcrAB-TolC, não funciona bem o suficiente para derrotar os antibióticos. Mas pode eliminar moléculas antibióticas em quantidade suficiente para permitir a produção de proteínas de resistência real em células bacterianas, relatam pesquisadores na revista Science em 24 de maio.

Os cientistas sabem há décadas que os genes de resistência a antibióticos são frequentemente transportados em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos. Duas bactérias que entram em contato umas com as outras podem passar esses plasmídeos de células resistentes a antibióticos para células mais sensíveis. Mas isso acontece quando os antibióticos não estão por perto para matar células sensíveis.

A sabedoria comum afirma que o tratamento de bactérias com antibióticos deve parar as bactérias no ato de trocar genes de resistência a antibióticos, diz Kim Lewis, microbiologista da Universidade Northeastern, em Boston, que não participou do estudo.  Pelo menos, “ontem, isso é o que eu teria dito a você”, diz ele.  “Hoje, depois de ler esse documento, tenho que mudar meus pontos de vista.”

O geneticista bacteriano Christian Lesterlin, do CNRS-INSERM, da Universidade de Lyon, na França, e seus colegas queriam saber mais sobre como as bactérias passam a resistência aos antibióticos uma para às outras.  Os pesquisadores programaram geneticamente a E. coli para produzir proteínas fluorescentes que permitiram que a equipe assistisse ao microscópio em tempo real enquanto as bactérias trocavam os plasmídeos e produziam proteínas resistentes aos antibióticos.




No vídeo: Pesquisadores capturaram bactérias E. coli no ato de se tornarem resistentes ao antibiótico tetraciclina. Algumas bactérias já continham um pedaço circular de DNA, chamado de plasmídeo, que carrega genes de resistência a antibióticos. Essas células resistentes (verde) passam o plasmídeo para células sensíveis (vermelho). Depois que o plasmídeo é transferido (pontos amarelos), as bactérias sensíveis começam a produzir proteínas que tornam os micróbios resistentes ao antibiótico. As bactérias ficam cada vez mais verdes à medida que se tornam resistentes ao antibiótico.

As trocas acontecem rapidamente. Dentro de três horas, cerca de 70% das E. coli sensíveis se tornaram resistentes ao antibiótico tetraciclina, descobriu a equipe de Lesterlin.  Quando a tetraciclina foi adicionada às bactérias, cerca de um terço dos micróbios que ainda eram sensíveis também se tornaram resistentes à tetraciclina.  “Isso foi muito, muito surpreendente”, diz Lesterlin.

Uma vez que as bactérias obtêm o DNA plasmidial, elas ainda precisam ativar os genes de resistência e produzir as proteínas que acabam combatendo os antibióticos – neste caso, uma proteína chamada TetA que bombeia a tetraciclina para fora das bactérias.  A tetraciclina bloqueia a produção de proteínas, portanto, quando a droga está por perto, as bactérias que ainda não produziram a TetA estarão quase mortas e não deveriam poder aproveitar os genes de resistência recém-adquiridos, diz Lewis.

Mas a maior parte das bactérias mortas ainda está um pouco viva graças à bomba de proteínas de múltiplos fármacos – pelo menos o suficiente para que algumas proteínas TetA, que exportam todo o antibiótico e, finalmente, devolvem os micróbios à vida plena, descobriram os pesquisadores.

A bomba de múltiplas drogas também ajudou as bactérias a permanecerem vivas por tempo suficiente para desenvolver resistência a outros antibióticos. A desativação ou remoção dessa bomba impediu que as bactérias desenvolvessem resistência.  Drogas que desativam essa proteína da bomba podem impedir a propagação da resistência a antibióticos através de plasmídeos.  Mas essas drogas ainda não são seguras para uso em pessoas, diz Lesterlin.

“Não há boas notícias para o bem-estar humano” no estudo, diz ele.  Ainda assim, “é melhor conhecer seu inimigo e que tipo de arma ele tem”.

Fonte:  [ScienceNews] Site Só Científica

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Hidrogel de gengibre criado por pesquisador brasileiro evita amputação em diabéticos


O hidrogel possui 95% de eficácia e está previsto para ser comercializado ainda neste ano.

Carlos Cleomir de Souza Pinheiro, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), desenvolveu, após 20 anos de estudos, um hidrogel à base de gengibre amargo que é capaz de evitar amputações das extremidades em pacientes que sofrem de diabetes. De acordo com o pesquisador, o medicamento chegará ao mercado ainda neste ano.

O hidrogel foi testado em 27 pacientes diabéticos que sofriam com úlceras nos pés indicadas para amputação — e alcançou a cura em 95% dos casos. Segundo o pesquisador, a cura se dá a partir do potencial cicatrizante, anti-inflamatório, analgésico e vasodilatador que o gengibre amargo oferece.

Para produzir o fármaco, Pinheiro criou a Biozer da Amazônia, empresa incubada no INPA, visando produzir o gengibre amargo e viabilizar a chegada do hidrogel ao mercado. Este resultado é fruto de uma parceria entre a Unicamp, a Faculdade de Medicina do ABC, a Universidade Federal do Amazonas, a Universidade do Estado do Amazonas e a Fundação de Controle da Oncologia do Estado do Amazonas.

Conforme o pesquisador, a comercialização do produto está prevista para o final deste ano, após a liberação da Anvisa. [Hypeness].

Fonte: Site Ciencianautas / Por Giovane Almeida

sábado, 25 de maio de 2019

Pesquisadores investigam por que tomar café dá vontade de fazer cocô

Em estudo feito com ratos, cientistas concluíram que, sim, a bebida tem efeito laxante – mas isso não tem a ver com a cafeína.



Para muita gente, aquele maravilhoso cafezinho de toda manhã não desperta só o cérebro — ele também serve para acordar um intestino preguiçoso. Não é novidade que beber café costuma ser um santo remédio para quem tem dificuldade de ir ao banheiro. Mas a ciência nunca conseguiu explicar muito bem o porquê desse efeito laxante. Pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, resolveram investigar a questão mais a fundo.

Eles fizeram isso em ratinhos de laboratório, que tomaram café durante três dias seguidos. Os animais ingeriram tanto a versão normal da bebida quanto a descafeinada. Usando sondas e testes físicos, os pesquisadores examinaram a reação dos músculos intestinais dos roedores e também aplicaram café em tecidos musculares retirados do sistema digestivo dos ratos.

Em ambas as abordagens, houve contração da musculatura dos intestinos grosso e delgado após uma xícara do pretinho. Essa movimentação faz as coisas se moverem mais depressa dentro das tripas — e chegarem mais rápido à porta de saída. “O café tem esse efeito estimulante na mobilidade do intestino, e o mesmo vale para o tipo descafeinado”, explica Xuan-Zheng Shi, principal autor da pesquisa, ao site Gizmodo.

Não foi a primeira vez que um estudo sobre o tema notou o impacto da bebida nos músculos intestinais. Na década de 1990, pesquisadores demonstraram que o líquido parece atuar diretamente na parte final do tubo digestivo, o intestino grosso, também chamado de cólon. Essa mesma pesquisa revelou, porém, que não é em todo mundo que bate a vontade de fazer cocô: só 30% dos bebedores de café relatam a sensação.

Shi e sua equipe mostraram não só que o café estimula a musculatura de outras partes do intestino, mas também que ele interfere no número de bactérias que vivem na nossa barriga – a famosa microbiota intestinal. Eles notaram que o cocô dos ratinhos foi expelido com uma quantidade de micróbios menor que o normal. Para checar se isso era verdade, cultivaram as bactérias fecais em placas de Petri e jogaram café. Não deu outra: elas passaram a crescer menos.

“Isso é muito interessante, porque significa que o café pode ser um agente antibacteriano, inclusive o descafeinado”, disse Shi. Mas, segundo ele, é preciso fazer outras pesquisas – com humanos – para entender de onde vem esse efeito supressor e se ele é benéfico ou não para o organismo.

FONTE: Super Interessante / Abril por A. J. Oliveira

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Após morte de casal por peste bubônica, avião é colocado em quarentena na Mongólia


Casal contraiu a doença ao comer uma marmota contaminada. Fronteira do país com a Rússia tem bloqueio sanitário.

Passageiros de um avião que ia para Ulaanbaatar, capital da Mongólia, foram colocados em quarentena na sexta-feira (3) após a morte de duas pessoas por peste bubônica em Uglii, também na Mongólia.

O casal foi infectado após caçar e ingerir a carne de uma marmota. Um controle de fronteira entre Uglii e a cidade russa de Novosibirsk está fechado para evitar que a doença se espalhe.
Onze passageiros foram encaminhados diretamente para hospitais enquanto 150 foram examinados no aeroporto de Ulaanbaatar, segundo informações da revista "Newsweek". Turistas europeus estão presos na cidade de Uglii, que também está em quarentena.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a peste pode matar em menos de 24 horas se não houver tratamento. A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, que é encontrada em pequenos mamíferos roedores. Conhecida também como peste negra, a bactéria matou mais de 1/3 da população europeia no século 14.

Contaminação

Segundo o jornal local "The Siberian Times", o homem caçou a marmota na região de Uglii e se alimentou da carne do animal junto com sua esposa, que também morreu. Ele tinha 38 anos e sua morte foi confirmada no sábado (27). A esposa, de 37 anos, estava grávida e morreu três dias depois. Os dois eram nativos de Uglii.

"Apesar de ser proibido consumir marmotas no país, o paciente caçou o animal e comeu sua a carne junto com a esposa. A bactéria afetou o estômago dos dois", explica o médico N.Tsogbadrakh, diretor do centro nacional de zoonoses, em entrevista ao jornal "The Siberian Times".

Como a doença é altamente contagiosa, uma equipe isolou a cidade e turistas estrangeiros estão impedidos de sair de lá. O Ministério da Saúde do país afirma que a situação não é considerada crítica, mas que a quarentena na cidade pode durar até 21 dias.

Pelo menos 158 pessoas que tiveram contato com o casal morto estão sob supervisão médica na cidade. A fronteira de Uglii com a cidade russa de Novosibirsk está bloqueada até domingo (5).

O que é a peste bubônica?

A bactéria Yersinia pestis causa a peste, doença que pode aparecer em duas formas: a bubônica ou a pneumônica. Entre 2010 e 2015, foram 3.248 casos relatados em todo o mundo. No século 14, a peste chegou a matar 50 milhões de pessoas na Europa, segundo estimativas da OMS.
Hoje, a maior parte dos casos, segundo a OMS, está no Congo, Madagascar e Peru. No Brasil, o último caso foi registrado em 2005, no Ceará, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Na forma bubônica da peste, os linfonodos — pequenos conjuntos de células do sistema de defesa espalhados pelo corpo — ficam inflamados, formando o que se chama de "bubão pestoso". Em fases avançadas da infecção, os linfonodos inflamados podem se transformar em feridas abertas, com pus.

Se não for tratada, a peste bubônica pode se agravar e se transformar em peste septicêmica. Nesse caso, a bactéria cai na corrente sanguínea e a infecção se espalha por todo o corpo.
A peste também pode aparecer nos pulmões — é a forma pneumônica da doença, a mais grave. Esse é o tipo que, se não for tratado, pode ser fatal entre 18 e 24 horas depois de aparecerem os primeiros sintomas, de acordo com a OMS.

Os sintomas mais comuns são a formação de feridas que soltam pus, além de febre, calafrios e náusea. As primeiras manifestações da doença aparecem entre um e sete dias após a infecção.

Fonte: G1 / Ciência e Saúde
Foto: Internet (reprodução Pixabay)

terça-feira, 30 de abril de 2019

Superbactérias são uma das maiores ameaças às futuras gerações, diz ONU


Segundo a pesquisa, um dos principais motivos para o aparecimento de bactérias resistentes é o uso indiscriminado de remédios como, por exemplo, os antibióticos.

Um estudo que as Nações Unidas divulgaram nesta segunda-feira (29) fez um alerta ao mundo todo. Os microorganismos super-resistentes a medicamentos, são uma das maiores ameaças às futuras gerações.

O relatório feito por especialistas e agências internacionais de saúde revela que as doenças resistentes a remédios matam, pelo menos, 700 mil pessoas a cada ano, no mundo todo. Entre elas, 230 mil são vítimas da tuberculose.

Nos Estados Unidos, um superfungo, o cândida auris, já infectou cerca de 600 pessoas. Quase metade dos pacientes morre em 90 dias.

Uma especialista em doenças infecciosas da Universidade de Nassau, em Nova York, diz que o surgimento de vários microorganismos resistentes a medicamentos, especialmente bactérias, é preocupante porque isso reduz as opções de tratamento.

O estudo divulgado nesta segunda-feira (29) pela ONU, alerta que, se nada for feito, o número de mortes causadas pelas doenças resistentes aos tratamentos pode chegar a dez milhões por ano até 2050. E um dos principais motivos é o uso indiscriminado de remédios como, por exemplo, os antibióticos.

Quando bactérias são expostas a antibióticos, um grupo pequeno delas que for mais resistente pode sobreviver e, depois, se reproduzir. A cada geração, essas bactérias dão origem a outras tão resistentes quanto elas ou mais. O mesmo pode acontecer com medicamentos para fungos e vírus.



A recomendação aos governos é reduzir o consumo desses medicamentos, não só pelas pessoas, mas também nas criações de animais e na agricultura. E ainda investir em vacinas, tratamento de água e saneamento para evitar as doenças.

A estimativa é que, se essas medidas não forem adotadas, o aumento da pobreza e queda na produção de alimentos e as despesas com atendimentos de saúde podem levar a danos econômicos comparáveis à crise financeira mundial de 2008 e 2009.


Fonte: G1 / Por Jornal Nacional em 29/04/2019

domingo, 28 de abril de 2019

Com 13 casos confirmados, Valinhos liga alerta para a leishmaniose canina

Mosquito-Palha

Município investiga possível infecção em outros 29 cachorros. Doença é grave, acomete também os humanos e pode ser fatal.

Com 13 casos confirmados e outros 29 em investigação, Valinhos (SP) ligou o alerta para a leishmaniose canina. A cidade que chegou a registrar 73 cães infectados em 2017 e 16 no ano passado, trabalha na conscientização para tentar frear a doença, que é grave e acomete não somente os cachorros, mas também os seres humanos, e pode ser fatal.
A transmissão da doença acontece quando fêmeas dos mosquitos-palha picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário. Em humanos, a leishmaniose pode atingir a pele, células sanguíneas e órgãos internos como fígado, baço e rins.
"Se você perceber que seu animal está com muita descamação de pele, problemas oculares, o mais comum e evidente é o crescimento das unhas, muito rápido, e diminuição de apetite, fraqueza, tudo isso é um sinal que é preciso levar ao veterinário", orienta a veterinária Naiane Pereira.
Dos 13 casos registrados neste ano em Valinhos, 10 ocorreram no bairro Nova Suíça e três no Chácaras Alpinas.
"No momento a gente está fazendo um casa a casa, orientando a população, mesmo aqueles que não têm animais, entregando panfletos de orientação também, e coletando sangue desses cães para diagnosticar o positivo ou não no bairro", destaca Anabel Jacqueline, da Vigilância em Zooneses de Valinhos.



Fonte: G1 Campinas Por EPTV 2

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Como identificar 20 Tipos de Picadas de insetos e outros animais peçonhentos

Escorpiões, aranhas, mosquitos, piolhos e até cobra.


Ao longo da vida, é impossível que um humano não seja picado pelo menos uma vez por insetos. Na real, pode-se afirmar que uma pessoa é picada milhares de vezes durante toda sua existência, isso porque os artrópodes hematófagos, no português, pernilongos (mosquitos), moscas (mutucas), pulgas, borrachudos, ácaros e piolho de pomba se alimentam de sangue humano.
A picada de inseto pode provocar irritação no local, no caso de alérgicos as lesões ficam maiores podendo desenvolver urticárias, e se necessário passar por um tratamento durante dias. As crianças estão mais vulneráveis a esses insetos, por preferirem “atacar” em áreas mais baixas, além de serem mais sensíveis.
É importante o uso de repelentes para prevenir as picadas. Mas a dermatologista Dr. Ana Maria Mosca de Siqueira, em entrevista ao Repórter Rio, na TV Brasil, alerta que o uso excessivo de repelentes pode ser prejudicial a pele:
“Há pessoas que usam repelente toda hora. Não podemos esquecer que são venenos para o mosquito, mas que de certa forma intoxicam os seres humanos por conta das substâncias”, afirma.
Ela sugere o uso de óleos naturais, que dificultam o contato do inseto com a pele. Já os animais peçonhentos, através de sua picada podem causar problemas na pele por fenômenos alérgicos ou por toxinas, possivelmente resultar no comprometimento de órgãos e sistemas humano.
A contaminação com veneno liberado por alguns insetos e animais pode ser fatal, por isso listamos vinte tipos de picadas para ficaram em alerta, principalmente se foram aventureiros e frequentarem trilhas ou locais com muita vegetação. Veja:



1. Mosquito

A picada do mosquito coça e pode acontecer múltiplas vezes, mas às vezes nem é notada. Em crianças, principalmente em bebês, podem causar edemas. Siqueira explica que essas calefações vermelhas na pele dos pequenos pode ser normal, ocorre por conta da sensibilidade da pele.
As picadas de mosquitos e pernilongos complicam quando o indivíduo é alérgico, que independente do local da lesão, todo o corpo se enche de erupções. Outras causas graves resultadas por mosquitos são a contaminação pelo Aedes Aegypti, a espécie que transmite o vírus da Dengue, Chikungunya e a Zica, doenças graves que necessitam de uma atenção e tratamento mais específico.



2. Carrapato

Os carrapatos, não dependem de alergia para criar problemas. Dr. Vidal Haddad Junior, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), nos explicou que a picada, além de transmitir doenças graves, provoca pápulas que coçam muito, devido a toxinas na saliva do bicho.
Outra complicação surge da quebra do aparelho sugador do carrapato que quando retirado, causa uma inflamação local dura que persiste e coça por meses.
Sua picada causa dor, inchaço, ardência e vermelhidão, fica parecida com um alvo e muitas vezes o carrapato fica agarrado no centro da lesão. A retirada deve ser feita com uma espécie de pinça e um movimento de torção para evitar contaminação e doenças graves.



3. Pulga

As pulgas se alimentam de sangue de mamíferos, segundo o dermatologista, elas são artrópodes, mesma família dos carrapatos e podem gerar complicações graves de alergia no indivíduo que é contaminado.
A picada de pulga provoca inchaço e vermelhidão, além de dor e bastante coceira. Em caso de alergia, as erupções se espalham por todo o local atingido. Normalmente atacam os humanos nos membros inferiores, mas se a pessoa estiver dormindo, ela ataca qualquer parte do corpo. É importante manter o local limpo e evitar coçar, pois pode gerar uma infecção.


4. Formiga (lava-pés)

Formigas provocam muita dor e coceira, sua picada pode ser bastante incomoda, principalmente se desencadear uma reação alérgica, mas não é letal. As formigas lava-pés são muito comuns e atacam em grande número o indivíduo que pisar no formigueiro.
“O local da picada fica vermelho e inchado, no dia seguinte se forma uma bolinha cheia de pus. Só a formiga lava-pés faz isso”, destaca Dr. Vidal.



5. Abelha

As abelhas podem ser bem perigosas, Dr. Vidal, autor do livro Animais Peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica, explica que elas podem causar a morte de uma pessoa por dois modos: por alergia (choque anafilático) ou por envenenamento, que ocorre quando mais de 300 abelhas picam e injetam sua peçonha.
As abelhas deixam o ferrão no local da picada e pode ser retirada com muito cuidado para não injetar mais peçonha. Sua picada, geralmente deixa a pele avermelhada e inchada, a vítima sente uma dor forte e queimação no local.



6. Vespa

Assim como as abelhas, as vespas são himenópteros, que segundo o dermatologista, são insetos peçonhentos e podem causar envenenamentos graves e até fatais.
Os sintomas de sua picada também se assemelham aos de uma abelha. A área da pele atingida fica avermelhada e inchada, a vítima sente dor, queimação, e depois uma coceira que incomoda bastante. Se a pessoa for alérgica, pode sofrer um choque anafilático.



7. Mutuca

As mutucas são parecidas com moscas, mas são maiores e robustas. Ela também se alimenta de sangue humano, durante a picada o inseto suga-o dolorosamente. Inicialmente, a pele fica vermelha e com uma pequena mancha, com o tempo a região fica inchada e com bastante coceira.



8. Marimbondo

Os marimbondos são parentes das abelhas, e vivem tanto em áreas urbanas quanto em regiões rurais. Esses animais só atacam humanos em situações de estrema ameaça, sua picada causa dor, inchaço e coceira. A pele fica com um grande edema avermelhado que pode durar por horas ou até dias, a vítima pode fazer compressas de gelo para amenizar os sintomas.


9. Borrachudo

Os borrachudos se caracterizam como um tipo de mosquito, só que menor, mais gordinho e com uma picada barra pesada. A picada deste inseto não é muito dolorosa, mas causa bastante irritação, coceira, vermelhidão e inchaço, assim como as de outros insetos da família artrópodes hematófagos. A lesão fica como um ponto vermelho e sangra ao ser espremido.


10. Percevejo

As reações as picadas de percevejo variam muito, em algumas pessoas podem ser imperceptíveis, mas, geralmente as lesões coçam muito, ficam vermelhas, um pouco inchadas e aparecem diversas erupções. Para alérgicos o cuidado deve ser maior, pois pode ocorrer inflamações no local infectado.


11. Lacraia

As lacraias são peçonhentas, o dermatologista explica que seu veneno, quando injetado no indivíduo causa muita dor. O local fica inchado, bastante vermelho e com uma pequena ferida. Após a contaminação, ocorre inflamação no local, mas raramente provocam acidentes graves.



12. Aranha (+ marrom e armadeira)

A picada de aranha começa com algo minúsculo, mas de maneira que a toxina vai se espalhando, há uma vermelhidão que vai “crescendo” rapidamente na pele, geralmente acompanhado de dor. Os médicos indicam que se perceber que foi mordido por uma aranha, marcar com uma caneta o tamanho do vermelhão e marcar o tempo, isso poderá ajudar a definir o tratamento.
As aranhas-marrons habitam locais escuros e empoeirados como garagens e almoxarifados em todo o Brasil. Elas são tímidas e só atacam quando pressionadas, após a picada o indivíduo sente uma queimação no local, forma-se um endurecimento que fica azulado. Quando esta se destaca, surge uma ferida grande e que demora até meses para curar.
Dr. Vidal Haddad Junior destaca também o perigo de outro tipo de aranha, as armadeiras. Elas são grandes e muito venenosas, podendo até matar uma pessoa. Esta aranha avisa que vai atacar, armando um bote antes de pular.



13. Viúva negra

As viúvas-negras são aranhas pequenas, com o desenho de uma ampulheta no abdome. Sua picada formam apenas duas pintinhas vermelhas, mas causam efeitos graves que faz a musculatura da vítima se contrair e compromete a respiração da vítima. Dr. Vidal afirma que esta espécie não é comum no Brasil, mas existem no litoral do Rio de Janeiro e da Bahia.



14. Escorpião

Escorpiões são hoje um grande problema para o país, pois a elevação de temperatura e a disseminação dos escorpiões-amarelos vem causando acidentes graves e por vezes fatais, principalmente em crianças.
O dermatologista destaca que o veneno de escorpiões compromete principalmente o sistema nervoso, além de órgãos como o coração e o pulmão. Quando a picada de escorpião está fresca ela demonstra vermelhidão com uma lesão mais acentuada onde foi injetado o veneno. E dói muito. Depois de um tempo, com o agravamento, a região pode ficar escura. Procure um médico!



15. Taturana

As larvas de mariposas, também conhecidas como taturanas, são provavelmente os animais peçonhentos que mais causam acidentes no Brasil. Após seu contato com a pele humana gera queimação, inchaço, vermelhidão e às vezes muita coceira local.
O dermatologista alerta que essas lagartas causam também dor intensa no local afetado.
“A peçonha fica no interior das cerdas que cobrem o corpo dos animais e é injetada quando eles são tocados, principalmente pelas crianças. A dor deve ser controlada com anestesia local em um hospital”, destaca.



16. Ácaro


Os ácaros são seres microscópicos que se alojam em ambientes com facilidade de acumular poeira como, colchões, tapetes, bichinhos de pelúcia, almofadas, sofás e roupas de cama.
Eles podem causar diversas reações alérgicas nos seres humanos, entre elas estão a dermatite atópica, asma e rinite. A pele da vítima fica com um aspecto de alergia, uma dermatite, toda vermelha e coçando.


17. Piolho de pombo


Os piolhos de pombo vivem em aves que denominaram esse nome, e são muito comuns em cidades urbanas. De acordo com o Dr. Vidal Haddad Junior, eles são artrópodes hematófagos e sua picada se assemelha com a de um mosquito. Em alérgicos, as picadas dos piolhos de pombo podem formar diversas bolinhas e manchas vermelhas com muita coceira e inchaço.



18. Piolho

Os piolhos são insetos hospedeiros, que normalmente se alojam no couro cabeludo. Dá família dos hematófagos, que como explica Dr. Vidal Haddad Junior, dependem do sangue de mamíferos para se alimentarem.
As picadas de piolhos se caracterizam por pequenos pontos vermelhos. Apesar de parecerem inofensivos, eles podem transmitir doenças graves, como febre tifoide e febre das trincheiras.



19. Piolho-de-cobra

Os piolhos-de-cobra são Diplópodes, que ao serem esmagados liberam toxinas que deixam o local enegrecido, com uma mancha escura, como se a pele tivesse sido queimada.
Dr. Vidal menciona que, os casos de contaminação ocorrem na maioria das vezes quando a vítima vai calçar o sapato. O animal penetra no domicílio humano e procura lugares escuros para se refugiar.



20. Cobra

Os acidentes por serpentes ocorrem mais nos membros inferiores e em homens, reflexo da atividade rural das vítimas. A identificação pode ser simples, o local fica inchado e com as marcas dos dentes superiores da cobra. Mas também pode apresentar uma, duas, ou várias perfurações pequenas com sangramento, hematoma, inchaço e muita dor local. Procure imediatamente o serviço de emergência.
Serpentes como jararacas e surucucus são causadoras de acidentes com manifestações dermatológicas. As jararacas são responsáveis por cerca de 90% dos acidentes por serpentes no Brasil.
As corais e cascavéis também predominam a região do Brasil, seu veneno tem ação totalmente neurotóxico. Dr. Vidal Haddad Junior, explica que o veneno dessas cobras causa sangramento e necrose local importante. Os casos fatais estão associados aos sangramentos e infecções, a picada dessas serpentes também podem comprometer o sistema nervoso, musculatura e rins.

Texto: Site Almanaque SOS por Monique Duarte
Fonte(s): YouTube - TV Brasil, Bau das Dicas, Tudo Interessante, MaxiFarma, Tua Saúde, BVS - Ministério da Saúde, Diário de Biologia, PetCare
Fotos: divulgação internet

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Cúrcuma pode ajudar no combate ao câncer de estômago

Cúrcuma  (Chakri Wachiprasri / EyeEm/Getty Images)



















Pesquisa identifica substância presente na cúrcuma que apresenta potencial terapêutico em tumores gástricos

Usada como corante de alimentos, a curcumina – substância encontrada no pó extraído da raiz da cúrcuma ou açafrão-da-índia (Curcuma longa) – pode ajudar a prevenir ou combater o câncer de estômago.

Um estudo feito por pesquisadores das universidades Federal de São Paulo (Unifesp) e do Pará (UFPA) apontou possíveis efeitos terapêuticos desse pigmento e de outros compostos bioativos encontrados em alimentos nesse tipo de tumor – o terceiro mais frequente em homens e o quinto entre as mulheres no Brasil.

Resultado de um Projeto Temático apoiado pela FAPESP, o estudo foi publicado na revista Epigenomics.

“Fizemos uma vasta revisão na literatura científica de todos os nutrientes ou compostos bioativos com potencial de prevenir ou tratar o câncer gástrico e identificamos que a curcumina é um deles”, disse Danielle Queiroz Calcagno, professora da UFPA e primeira autora do estudo, à Agência FAPESP.

De acordo com a pesquisadora, que fez pós-doutorado na Unifesp com bolsa da FAPESP, compostos como colecalciferol (uma forma da vitamina D), resveratrol (um polifenol) e quercetina (um flavonoide) podem proteger contra o câncer de estômago por serem reguladores naturais da atividade de proteínas conhecidas como histonas.

Essas proteínas formam um complexo, chamado nucleossomo, que funciona como uma matriz em torno da qual o DNA se enrola como uma linha no carretel. Esse núcleo proteico permite compactar o DNA e acomodá-lo no interior das células, empacotado por uma estrutura chamada cromatina.
Uma modificação química na cadeia de aminoácidos das histonas após sua tradução, como a adição de um grupo acetila (acetilação) ou de um grupo metil (metilação), pode afetar a compactação do DNA pela cromatina e, consequentemente, a expressão dos genes.

“Se as histonas estiverem acetiladas, por exemplo, a cromatina estará menos condensada e um determinado gene de uma região do segmento de DNA no interior dela estará disponível para ser expresso. Se as histonas não estiverem acetiladas, por outro lado, a cromatina estará mais condensada e o gene não será expresso”, explicou Calcagno.

Estudos feitos nos últimos anos mostraram que modificações de histonas após sua tradução provocam alterações na expressão de genes sem causar mudanças na sequência de DNA. São as chamadas variações epigenéticas, que influenciam o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer.
A fim de avaliar se essa hipótese também se aplicava ao câncer gástrico, pesquisadores de diferentes grupos, um deles coordenado pela professora Marília de Arruda Cardoso Smith na Unifesp, fizeram estudos do padrão de acetilação de histonas em amostras de células do estômago tanto de pessoas saudáveis como de pacientes diagnosticados com a doença.

As análises revelaram que as células dos pacientes com câncer gástrico apresentavam alterações no padrão de expressão das histonas acetiltransferases (HATs, na sigla em inglês) e desacetilases (HDACs, também na sigla em inglês). Dessa forma, essas alterações conferiam marcas epigenéticas típicas desse tumor.

Como estudos recentes também indicavam a existência de nutrientes e compostos bioativos capazes de regular a atividade de HATs e HDACs, os pesquisadores da Unifesp e da UFPA fizeram um levantamento de quais dessas substâncias influenciam a acetilação de histonas para identificar quais seriam capazes de ajudar na prevenção e no tratamento do câncer gástrico.

Além da curcumina, outros compostos com papel relevante na modulação de atividade das histonas revelados pelo estudo foram o colecalciferol, o resveratrol (polifenol encontrado principalmente nas sementes de uvas e no vinho tinto) e a quercetina (encontrada em grandes concentrações em maçãs, brócolis e cebolas). Completam a lista o garcinol, isolado de cascas de kokum (Garcinia indica), e o butirato de sódio, gerado pela fermentação de fibras alimentares por microrganismos da flora intestinal.

“Esses compostos podem favorecer a ativação ou a repressão de genes envolvidos no desenvolvimento do câncer de estômago por meio da acetilação ou desacetilação de histonas”, afirmou Calcagno.

A curcumina, por exemplo, influencia modificações das histonas ao inibir a atividade das enzimas HDACs e HATs para suprimir a proliferação e induzir a apoptose – a morte programada – de células cancerígenas. Já o garcinol, que possui estrutura química semelhante à da curcumina, inibe a atividade das histonas HATs.

“Pretendemos, agora, esclarecer os efeitos anticâncer e epigenético de compostos bioativos da flora amazônica, presentes, por exemplo, no açaí [Euterpe oleracea] e no murici [Byrsonima crassifolia], para que também possam ser usados, no futuro, na proteção contra o câncer gástrico”, disse Calcagno.

O estudo Role of histone acetylation in gastric cancer: implications of dietetic compounds and clinical perspectives (DOI: 10.2217/epi-2018-0081), de Danielle Q. Calcagno, Fernanda Wisnieski, Elizangela R. da Silva Mota, Stefanie B. Maia de Sousa, Jéssica M. Costa da Silva, Mariana F. Leal, Carolina O. Gigek, Leonardo C. Santos, Lucas T. Rasmussen, Paulo P. Assumpção, Rommel R. Burbano e Marília A. C. Smith, pode ser lido na revista Epigenomics em https://www.futuremedicine.com/doi/abs/10.2217/epi-2018-0081.

Fonte: Exame / Por Elton Alisson, da Agência FAPESP