quarta-feira, 8 de agosto de 2012


Thuja / Thuya occidentalis


História Natural.
      Thuja occidentalis.
      Arbor Vitae. NO Coniferae (Tribo, Cupresineae).
      Tintura dos galhos verdes frescos.

Clínico.
      Abdômen distendido.
      Aborto.
      Angina pectoris.
      Ânus, fístula, fissura de.
      Asma.
      Balanite.
      Câncer.
      Catalepsia.
      Coréia.
      Clavus
      Condiloma.
      Prisão de ventre.
      Convulsões
      Coxalgia
      Diarréia.
      Dispareunia.
      Dismenorréia.
      Orelha, pólipo de.
      Enurese.
      Epilepsia.
      Epulis
      Olhos, tumores de inflamação granular de.
      Tumores gordurosos.
      Pés fétidos.
      Flatus, encarcerado.
      Seios frontais, catarro de.
      Gânglio.
      Gonorréia.
      Gonorréia.
      Hemorragia.
      Hemorróidas.
      Cabelo, afetos de.
      Dor de cabeça.
      Hérnia.
      Herpes zoster.
      Ictiose.
      Intussuscepção.
      Fa, crescimento em.
      Juntas, rachando.
      Levitação.
      Doença de Morvan.
      Manchas mucosas.
      Muscae volitantes.
      Miopia.
      Nevo
      Pescoço, rachando.
      Onanismo.
      Ovário, esquerda, dor dentro
      Ozena.
      Neuralgia.
      Nariz, catarro crônico de, polypus de.
      Paralisia.
      Pênfigo.
      Pólipo.
      Catarro pós-nasal.
      Gravidez imaginária.
      Próstata, doença de.
      Ptose.
      Ranula
      Reumatismo, gonorréia.
      Raquitismo.
      Ciática.
      Emissões seminais noturnas.
      Sicose.
      Sífilis.
      Chá, efeitos de.
      Dentes, cáries de.
      Língua, úlceras de, mordendo de.
      Dor de dente.
      Tumores
      Vacinação.
      Vacinose.
      Vaginismo
      Verrugas
      Tosse convulsa.

Características.
      O americano Arbor Vitae é uma "espiral sempre verde que atinge uma altura de 20 a 50 pés, embora geralmente não acima de 40, e um diâmetro de cerca de 10 a 20 pés através da maior amplitude de folhagem". Abunda nas zonas superiores da América do Norte, desde a Pensilvânia a norte, onde "forma frequentemente o que é vulgarmente conhecido como pântanos de cedro.
      Ela cresce nas margens rochosas dos rios e em locais baixos e pantanosos, florescendo de maio a junho e amadurecendo sua fruta no outono.O
      Arbor Vitae assume uma forma cônica com linhas tão verdadeiras que parecem "recortadas", formando assim uma de nossas árvores de alta sebe mais valorizadas "(Millspaugh).
      Thuja foi introduzida na França a partir do Canadá no reinado de Francisco I da França, e agora tem um lugar de honra na maioria dos nossos jardins e arbustos.
      O habitat nativo de Thuja não é sem sua importância em relação à terapêutica.
      Ela adora pântanos, é o antisycotic típico de Hahnemann e o hidrogenoide de Grauvogl.
      Thuja é uma das descobertas de Hahnemann.
      A maioria dos remédios de sua matéria médica era conhecida antes de seu tempo.
      Das propriedades terapêuticas de Thuja, praticamente nada era conhecido até que Hahnemann provasse isso.
      Observadores subseqüentes apenas confirmaram ou adicionaram à patogênese de Hahnemann.
      Hahnemann encontrou em Thuja o antídoto ao miasma da condição que ele denominou de Sycosis, significando assim a doença constitucional resultante da gonorreia constitucional, e tendo como sua característica a manifestação excreta, às vezes seca na forma de verrugas, mais freqüentemente suave, esponjosa, emitindo um líquido fétido com um odor adocicado, algo como salmoura de arenque, sangrando prontamente e tendo a forma de couve-flor ou couve-flor.
      Teste observa que, no período em que a doutrina das assinaturas prevaleceu, "as calosidades resinosas dos caules e folhas de Thuja occ. Poderiam ter parecido uma indicação de que a planta era específica para a sicose e as verrugas". Teste descarta essa idéia, mas ele pergunta se as substâncias resinosas que têm o poder de modificar os sucos vegetais de uma forma peculiar podem não afetar os fluidos animais da mesma maneira.
      Ele inclui Castor. em seu grupo Thuja, e dá um exemplo em que atuou em verrugas nas figueiras.
      A mamona é o produto de um animal que subsiste na casca de árvores resinosas.
      Hering dá isso como a ação de Thuja (1) sobre os fluidos: "a dissolução dos fluidos do corpo, que se torna acre, provavelmente causada por Thuja pervertendo secreções linfáticas, perturba a digestão e a sanguificação", e isso (2) na esfera vegetativa. : "Um excedente de vida produtora, proliferação quase ilimitada de vegetações patológicas, condiloma, excrescências sycotic worny, tumores esponjosos, e exudates de bolsa esponjosos [que] organizam apressadamente, todas as manifestações mórbidas são excessivas, mas aparecem quietamente, de forma que o começo do estado doente é dificilmente conhecido. " Boenninghausen encontrou Thuja preventiva e curativa em uma epidemia de varíola.
      Ele abortou o processo e impediu a corrosão.
      Na prática veterinária, Thuja provou ser curativa em farcy e em "graxa". Esses fatos abrem outro grande ramo da homeopatia de Thuja - sua ação anti- vacinal.
      Esta extensão foi feita por Kunkel e Goullon após a experiência de Boenninghausen com varíola.
      Sobre este assunto ninguém escreveu mais à força ou com lucidez do que Burnett (Vaccinosts e sua cura por Thuja).
      "Arbor Vitoe: nomen omen", diz Burnett em sua página de rosto.
      E em suas mãos Thuja provou ser uma árvore da vida para inúmeros sofredores da mácula vacinal.
      Por "vaccinosis" Burnett significa a doença conhecida como vaccinia, o resultado da vacinação, mais "aquele estado constitutivo mórbido profundo e muitas vezes duradouro engendrado pelo vírus da vacina". Para esse estado, Thuja é homeopática e, portanto, curativa e preventiva.
      Burnett faz a observação profunda, que posso confirmar, de que o vírus da vacina não precisa "tomar (isto é, montar vacínia) para produzir a discrasia vacinal: que" não poucas pessoas saem de sua doença a chamada vacinação malsucedida. "Assim, a vacinose pode existir à parte da vacina.
      A ação anti-vacinal da Thuja faz parte de sua ação antitóxica: a vaccinia é uma doença simulada.

terça-feira, 17 de abril de 2012

LACHESIS

Em Lachesis há uma loquacidade fora do comum, que se acentua da parte da tarde. Quer estar sempre a falar, o que faz de forma precipitada, com as ideias e temas atropelando-se. Pronuncia muitas vezes palavras que nada têm a ver com a conversação do momento.

Resultado de imagem para lachesis


Delírio loquaz.

Está triste e deprimido quando acorda. Alternância de depressão e excitação.

Indolente e irritável. Intuitivo.

Mania do tipo religioso, especialmente na mulher.

Tem medo de dormir.

É um indivíduo ciumento. O ciúme não tem justificação e a desconfiança estende-se a todos os que o cercam no perímetro das suas relações. Infidelidade conjugal e aversão ao casamento.

Tem um sono agitado e o seu psiquismo agrava depois de ter dormido. À noite fica acordado durante bastante tempo e fala sem parar.

Sonolência após as refeições.

Sonha com a sua própria morte e com a dos entes que perdeu.

Grande esgotamento físico e mental. Tem a impressão que perde o conhecimento, tal é a sua fraqueza. Fraqueza com tremores generalizados que agravam de manhã.

As vestes apertadas são-lhe absolutamente insuportáveis. Não suporta colarinhos, gravatas, cintas, roupas justas. Até as roupas de cama lhe são insuportáveis, enervam-no.

Tanto o frio quanto o calor em excesso causam-lhe fadiga.

Epilepsia durante o sono, devida a onanismo ou à perda de líquidos vitais.

Dores queimantes, constritivas, pulsáteis, que agravam pelo sono, pelo calor da cama e à esquerda.

Febre intermitente durante a estação da Primavera. Há uma alternância bem marcada de calafrios e ondas de calor, com suores quentes.

Dores de cabeça com náuseas. Há uma pressão acentuada sobre o alto da cabeça com pontadas na raiz do nariz. Estas dores agravam ao despertar e do lado esquerdo.

Cefaleia pressiva e ardente ao nível do vértice, depois ou durante a menopausa.

Depois de ter executado um qualquer trabalho mental há um notável afluxo de sangue à cabeça.

Nevralgia facial esquerda.

Sensação de que os olhos estão puxados para trás.

O lábio inferior está lívido, parecendo estar coberto de verniz brilhante azulado.

Paresia da língua que está sempre colocada do lado esquerdo da boca, treme e acomoda-se nos dentes inferiores.

Dor de garganta do tipo agudo, com agravação esquerda, depois de ter dormido, e irradiação ao ouvido esquerdo, deslocando-se do lado esquerdo para o direito.

A mucosa faríngea tem uma cor escura. Sensação de aperto, de estrangulamento na garganta.

Os alimentos sólidos são melhor deglutidos do que os líquidos.

O estômago é extraordinariamente sensível. Basta tocar-lhe para que fique dorido, sentindo o paciente necessidade de desapertar ou de qualquer modo alargar as roupas.

O abdómen está distendido, é sensível, não suportando o contacto das roupas. As regiões mais afectadas são o fígado e o ceco.

Tem a invulgar sensação de que o ânus está fechado. Prisão de ventre por inactividade rectal, com muita vontade de evacuar. Sensação de constrição do esfíncter.

Fezes fétidas.

Hemorragias intestinais com coágulos de sangue decomposto.

Hemorróidas lívidas e azuladas com dores e latejos no ânus e reto, a cada evacuação.

Coriza aquosa que surge na sequência de uma dor de cabeça, fazendo extinguir esta.

Deita-se e a respiração parece parar. Sensação de sufocação que agrava estando deitado e o obriga a sair da cama e a procurar uma janela para inspirar profundamente. Sufocação brusca logo após acordar, desejando ardentemente ar, ser abanado, mas lentamente e à distância. Tem necessidade frequente de inspirar profundamente.

Custa-lhe a respirar quando põe qualquer agasalho ou protector na frente da boca.

O pescoço não pode nunca estar apertado, seja com o que for.

Anginas que começam à esquerda, estendendo-se ao lado direito. Difteria.

A laringe é sensível ao toque. O mais ligeiro contacto produz tosse.

Tosse seca, dilacerante, durante o sono. A tosse é acompanhada de perturbações cardíacas e dores no ânus.

Fraqueza cardíaca, que na menopausa faz a doente desmaiar ou ficar à beira do desmaio. Tosse dos cardíacos.

Sensação de aperto cardíaco acompanhado de baforadas quentes, suores e sufocação.

Antes das regras tem vertigens, necessidade de ar livre e dores no ovário esquerdo. As regras são regulares, curtas, pouco abundantes, com sangue escuro na forma de coágulos e podem produzir cãibras que se deslocam do lado esquerdo para o direito. As dores melhoram pelo fluxo menstrual. Normalmente sente-se melhor durante as regras.

O útero apresenta-se muito doloroso ao toque. A doente tem a sensação de que o colo do útero está aberto.

Perturbações da menopausa. Mulheres que a partir da idade crítica nunca mais tiveram saúde, que deixaram de se sentir bem. Afecções uterinas.

A pele de Lachesis é seca e a sua sensibilidade não lhe permite suportar contactos, mesmo que leves. Faz equimoses espontâneas.

Úlceras dolorosas e abcessos. Úlceras varicosas de margens azuladas que sangram com facilidade. Furúnculos.

Púrpura hemorrágica.


AGRAVAÇÃO: na Primavera; pelas mudanças de tempo; pelas temperaturas extremas; quando o tempo muda de frio para calor; pelo calor; vento quente; Sol; bebidas e aplicações quentes; pelos ácidos; álcool; quinino; depois de acordar, de manhã; à esquerda; deitando-se do lado esquerdo; pelo toque ou contacto.

MELHORA: ao ar livre; de janela aberta; durante as regras; depois de ter tido um corrimento.