quarta-feira, 21 de abril de 2010

ALUMINA

(Alumina Silicata)


Está sempre triste. Geme e resmunga. Falar fatiga-o. A fraqueza faz com que se sente.

Humor variável. Depressão.

Não é capaz de realizar os projetos a que se propõe. Indeciso.

É lento no que respeita ao pensamento e à atividade, mas mesmo assim, quer fazer tudo apressadamente.

Por vezes diz coisas e tem a sensação de que é outra pessoa que o faz. Tem hesitações quanto à sua identidade.

Erros, omissões, obnubilação, confusão, alterações da memória.

Impressiona-se com extrema facilidade. Fobia das facas e sangue. Tem horror a ver sangue, bem como facas e outros objetos cortantes.

Impulsão suicida ou homicida quando vê ou imagina um objecto cortante.

O tempo parece passar muito lentamente. Uma hora parece meio-dia.

Tem um sono agitado.

Sonha, acordando sobressaltado, a falar e aos gritos.

Só consegue caminhar de olhos abertos e de dia. À noite ou com os olhos fechados começa a cambalear e cai.

Sensação na face e à volta dos olhos como se o rosto estivesse coberto de clara de ovo coagulada. Sensação de teia de aranha no rosto.

Vertigem quando fecha os olhos. Vertigem dos velhos.

Problemas de visão que fazem com que o paciente esteja sempre a esfregar os olhos.

Paresia das pálpebras superiores com agravação à esquerda. Ptose. As pálpebras estão espessas.

Falta de apetite.

Apetite anormal, desejos anormais por coisas indigestas, não comestíveis, tais como cal, carvão, madeira, giz, grãos de café, ácidos.

Aversão às batatas que o agravam, provocando flatulência, meteorismo, mau estar geral. Aversão à carne.

O esófago contrai-se sempre que o paciente engole. O paciente só consegue deglutir pequenos pedaços. Pouca saliva.

Eructações crônicas que agravam ao fim do dia.

Vômitos com tosse. Os alimentos irritantes provocam tosse: vinho, sal, vinagre, pimenta.

Prisão de ventre. O paciente não tem desejo de evacuar e o seu intestino parece estar paralisado, o que o obriga a esforços enormes. Inatividade retal; mesmo as fezes moles exigem-lhe esforços imensos. Só vai à casa de banho quando existe uma acumulação considerável de fezes.

Prisão de ventre das crianças de mama alimentadas com alimentos artificiais. Prisão de ventre das grávidas por inatividade retal. Dos velhos por reto inativo.

Fezes secas e duras, pequenas, cobertas de muco. Fezes moles difíceis de expulsar, aderentes como argila molhada. Após defecar fica uma sensação de escoriação no ânus.

Asa do nariz inflamada.

Secura do nariz com crostas. O corrimento nasal é espesso e amarelado.

Rouquidão frequente.

Secura da faringe que obriga o paciente a tossir de manhã quando acorda e à noite, para tornar a voz mais clara e perceptível.

Tosse seca, contínua, que agrava de manhã e à noite, levando o doente a vomitar.

A urina demora bastante tempo a escoar-se. Assim como faz esforço para evacuar, também o faz para urinar. Deve fazer esforços similares aos da evacuação para urinar.

Diarreia quando urina.

Gonorreia crônica.

Incontinência urinária feminina quando tosse.

Impotência dos velhos. Emissão de esperma quando se esforça para defecar.

Depois das regras, atrasadas ou adiantadas, a paciente fica esgotada física e mentalmente.

Leucorreia aquosa, abundante, transparente, irritante. É tão abundante que escorre até aos tornozelos. Agrava de dia, depois das regras e melhora por lavagens com água fria.

Dores violentas nas costas como se um ferro quente fosse aplicado nas vértebras lombares.

Arrasta pesadamente as pernas.

Dor na planta dos pés ao caminhar com sensação de entorpecimento.

Sensação de peso nas extremidades inferiores que agrava à tarde. Caminha lentamente, com pequenos passos, de forma descoordenada e com tremores.

Pele muito seca que não transpira. Erupções secas de inverno.

Prurido pelo calor da cama.

AGRAVAÇÃO: pelo frio; no Inverno; no tempo seco; de manhã ao despertar; comendo batatas; depois de comer sopa; um dia em dois; periodicamente, na Lua nova e cheia; depois do ato sexual.

MELHORA: pelo calor; ao ar livre; pelos alimentos quentes; comendo; por lavagens frias – leucorreia.

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