Aurum é um deprimido. Tem medo da morte, mas deseja-a. Há nele uma marcada tendência ao suicídio. Está desgostoso com a vida que é um pesado fardo, falta-lhe a alegria de viver, por isso, pensa constantemente em terminar com o sofrimento psicológico que o atormenta.
Preocupa-se com tudo. Irrita-se facilmente e não suporta a menor contradição, que o encoleriza. Desconfiado, sente-se odioso, detestável, quezilento. É pouco sociável.
Desastrado, apressado, tem a sensação de que não executa as suas tarefas com a rapidez necessária. Deseja estar sempre ativo, tanto física quanto mentalmente.
É um hipersensível com acuidade de todos os sentidos: à dor, aos gostos, aos odores, à audição, ao toque.
Padecimentos que surgem após um amor não correspondido, a um desgosto, com intenso desejo da morte.
Dores ósseas, intensas, profundas e perfurantes, que agravam à noite. Sensibilidade ao toque com dores que irradiam ao maxilar superior.
Dores de cabeça que pioram à noite, pelo menor esforço mental. Cáries dos ossos cranianos e palatinos.
Queda de cabelo, em especial na sífilis.
Pupilas desiguais.
O doente só vê a metade inferior dos objetos, ficando a metade superior oculta por um corpo negro.
Otite com supuração crônica fétida.
Mau hálito: odor fétido, principalmente das raparigas na puberdade.
Palpitações muito fortes, visíveis nas carótidas e temporais. Pulso fraco, rápido, irregular.
O coração parece parar, para depois recomeçar os batimentos de forma tumultuosa.
Urina turva.
Orquite crônica (congestão testicular), em especial do lado direito.
Problemas uterinos e das regras que são acompanhados de depressão profunda, agravando durante aquelas.
Dores ósseas nos membros que agravam à noite e pelo toque.
Pés inchados.
AGRAVAÇÃO: pelo ar frio; ao se resfriar; no Inverno; do pôr ao nascer do Sol; estando tranquilo; pelo esforço mental; estando deitado.
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